“re.construindo mundos: arte, direitos humanos e cidadania nos Centros de Atenção Psicossocial”
“re.construindo mundos: arte, direitos humanos e cidadania nos Centros de Atenção Psicossocial” volta-se à importância do acesso à arte como forma de respeito aos direitos humanos e garantia de cidadania a um grupo de pessoas marcadas por uma história que deixou cicatrizes profundas e que, ainda hoje, por padecer de sua condição de saúde mental, enfrentam a pobreza e o preconceito cotidianamente, além da falta de oportunidades educacionais, profissionais e de atenção especializada: os usuários dos CAPS – Centros de Atenção Psicossocial, serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde - SUS.
Funda-se
nos campos da História, em um gesto interdisciplinar, e estabelece diálogo com
outras disciplinas das ciências humanas, que busca revelar a relação
libertadora entre arte e saúde mental, força poderosa no processo de
reabilitação psicossocial dos que sofrem com transtornos mentais, em uma
investigação dessa história, vista de baixo, e que se desenrola agora diante de
nós, cujos testemunhos e as vozes de quem vive nesse cenário são essenciais na
documentação dessa memória.
Portanto,
trata-se da captação de elementos significativos à escrita da história,
versando sobre a dimensão e a importância da arte na vida dos usuários dos
CAPS, tecendo uma pequena trama desta imensa colcha de retalhos que é a
história da loucura em nosso país, contribuindo para legitimar as novas
práticas e cuidados oferecidos por estes Centros, sobretudo, no tocante à arte
e seus relevantes benefícios a todos aqueles que necessitam ou necessitarão
desse serviço público de atenção à saúde mental no Brasil.
Nesse dia especial de minha defesa de mestrado na USP, março de 2018, com meus amados professores e minha orientadora maravilhosa Sandra Regina Chaves Nunes com quem faço agora as pesquisas de doutorado. Gratidão.